A verdade sobre o sagrado rio Ganges na India

O rio Ganges é um dos principais rios do subcontinente Indiano, e um dos vinte maiores do mundo em caudal. Suas águas se deslocam rumo ao leste através da planície do Ganges do norte da Índia até ao Bangladesh. Com 2510 km de extensão, nasce no Himalaia ocidental, no estado indiano de Uttarakhand, e desagua no Delta do Ganges, no golfo de Bengala. Desde muito tempo é considerado um rio sagrado para os hindus, que o veneram na forma da deusa Ganga, e também possui um grande valor histórico: diversas capitais de províncias ou impérios, como Patliputra, Kannauj, Kara, Allahabad, Murshidabad e Calcutá, localizam-se em suas margens. O Ganges e seus afluentes abrangem uma bacia hidrográfica fértil de cerca de um milhão de quilómetros quadrados, que é a mais densamente povoada do planeta, com mais de 400 milhões de pessoas e uma densidade populacional de cerca de 390 hab/km. A profundidade média do rio é de 16 metros, e a máxima é de 30 metros.

A poluição do Ganges tem afetado as 400 milhões de pessoas que vivem próximas de suas águas.

Desde a última década de 90 e especialmente nos últimos anos, as condições da água do rio e afluentes têm ficado abaixo das consideradas aceitáveis pela OMS, já que o despejo irregular de esgoto tem aumentado, inclusive a partir de um hospital que atende tuberculosos.

O Ganges foi classificado entre os cinco rios mais poluídos do mundo em 2007, com níveis de coliformes fecais próximo a Varanasi mais de mil vezes superior ao limite oficial do governo indiano. A poluição ameaça não somente os seres humanos, mas também as mais de 140 espécies de peixes, 90 de anfíbios e o golfinho-do-ganges, todos ameaçados de extinção. O Plano de Ação Ganga, uma iniciativa ambiental para limpar o rio, tem sido um grande fracasso até agora, devido à corrupção e à falta de conhecimentos técnicos, falta de um bom plano ambiental, crenças e tradições indianas e falta de apoio das autoridades religiosas.

Outro problema é o ritual da cremação dos mortos nas suas margens. Dependendo da casta e da situação económica da família, muitas vezes os corpos não são cremados corretamente e/ou jogados inteiros no rio, contaminando-o. O afluente Yamuna, cuja vida aquática desapareceu, teria recebido US$ 500 milhões em ações de despoluição nos últimos dez anos, segundo o Conselho de Controlo de Poluição de Nova Deli.

Entretanto, o rio oferece aos moradores da sua região suprimento de comida e água fresca. Muitas criaturas nativas, incluindo o crocodilo gavial, vivem às suas margens.

(textos baseados no Wikipédia)

Aqui, mostramos o lado negativo do rio em fotos. Atenção: Imagens muito fortes. Se é muito sensível, não visualize as imagens!

     

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